quarta-feira, 29 de setembro de 2010

mario lanza







Mario Lanza (Alfredo Arnold Cocozza) nasceu aos 31 de janeiro de 1921 na Filadélfia, filho de imigrantes italianos e morreu em Roma, aos 7 de outubro de 1959.






Pode-se considera-lo como um fenômeno da música no século XX, excepcionalmente nos anos de 1940 e 1950. Um magnífico tenor spinto com uma coloração belíssima e dono de uma potência extraordinária que lhe deram um timbre característico. Mas, apesar de tudo isso, ele não se dedicou a carreira lírica, dando preferência aos modernos meios de comunicação, como o rádio, o disco, o cinema e a televisão. Sua atuação mais famosa no cinema foi no papel de Enrico Caruso, no filme “O Grande Caruso”, que redeu cerca de 25 milhões de dólares aos produtores. Como cantor chegou a receber em menos de 1 ano 764 mil dólares por seus discos.







Foi descoberto pelo então regente, na época, da Orquestra Sinfônica de Boston, Serge Koussewitzky, ao ser apresentado pela sua professora de canto Irene Willians, que pediu a Mario para cantar “Vesti la Giuba” ao maestro, que ficou maravilhado com seu timbre e o chamou para ir até Tanglewood com a sinfônica, inciando assim uma das mais brilhantes carreiras de tenor século passado.
















Fonte last.fm Editado por marcustiso

terça-feira, 28 de setembro de 2010

cardapiocultural.podbean.com


Musica boa e de qualide é aqui vocês vão ouvir a historia e as musicas dos cantores que já se foram ou que estão por aqui nos agraciando com suas musicas,garanto que vão gostar.è só copiar o endereço e começar ouvir.

segunda-feira, 27 de setembro de 2010

vassourinha


Ele nasceu Mário Ramos de Oliveira em 16 de maio de 1923 em São Paulo, filho de Mauro Almeida Ramos e Teresa Dias de Assunção, dados colhidos de sua carteira profissional, único registro encontrado.

Jaime Faria da Rocha, redator de textos comerciais da Rádio Record, vivia dizendo que na pensão onde morava havia um garoto com muito ritmo, cantor e tocador de pandeiro. No dia 10 de novembro de 1936, aos 12 anos de idade, foi admitido na rádio como contínuo, com salário de cem mil réis, no horário das 8 às 18 horas. À noite apresentava-se nos programas da emissora. Antes, em 1935, havia participado do filme "Fazendo Fita", último trabalho do diretor italiano Vittorio Capellaro, no qual se destacavam Alzirinha Camargo e a dupla Alvarenga e Ranchinho.

Ele começou cantando com o nome de Juracy, nome que servia tanto para homem como para mulher, já que sua voz tendia para timbres agudos, infantis. Em 1938, começou a intensificar suas atividades de cantor. O salário passou a ser de 300 mil réis e fazia muito sucesso cantando em dupla com Haidê Marcondes.

Houve um momento em que o nome Juracy já não lhe cabia bem, sendo necessário um apelido artístico mais convincente. Na Record, lembraram-se de um motorista de táxi (naquela época, chofer de praça) que havia em São Paulo, no Largo do Paissandu, cujo apelido era “Vassoura”. Negro muito alegre (“de risada escandalosa”, dizem os que o conheceram), ele havia conquistado essa alcunha pelo fato de, altas horas da noite, levar para casa os últimos freqüentadores do Ponto Chic, que, na ocasião, era o reduto da grã-finagem de São Paulo. Ou seja, este motorista “varria” os retardatários do Ponto Chic. Figura muito popular na capital paulista, “Vassoura” seria imediatamente lembrado ao se precisar de um nome artístico eficiente para o jovem Mário Ramos de Oliveira. Passaram então a inventar que Mário era filho do “Vassoura” – e assim ficou Vassourinha.

Foi nesse período que se tornou grande amigo de Isaura Garcia, também começando na Record, e apresentaram-se juntos em programas de rádio, em espetáculos de teatro e excursões pelo interior do Estado. Eles costumavam apresentar em dupla os números que Carmen Miranda cantava em dueto com Almirante e Luís Barbosa. Carmen Miranda tinha tanta admiração por ele, que quando vinha a São Paulo apresentar-se com sua irmã Aurora e o cantor Silvio Caldas, fazia questão de que Vassourinha participasse desses espetáculos.

Seu repertório nessa época era calcado quase todo no de Silvio Caldas, João Petra de Barros e Luís Barbosa. Este último, por sinal, havia sido o ponto de partida de Vassourinha. Luís Barbosa foi o introdutor do samba de breque, reconhecido como grande sambista, seja por sua bossa inigualável, seja pelas inflexões originalíssimas que imprimia ao que interpretava. Morreu de tuberculose em 1938, aos 28 anos de idade. Falou-se, na ocasião, que não haveria mais substituo para ele, pois do jeito que ele cantava ninguém mais seria capaz de fazer. Vassourinha demonstrava em tudo ser o sucessor natural de Luís Barbosa. Eles tinham a voz mais ou menos parecida, tendiam para as mesmas inflexões maliciosas do samba e gostavam de cantar acompanhando-se com pandeiro ou chapéu de palha. Foi, de fato, o que aconteceu. A partir de 1938, com o desaparecimento de Luís Barbosa, Vassourinha começa a ocupar-lhe o lugar. Nesse momento, seu único obstáculo para a projeção nacional é o fato de ser paulista e atuar em São Paulo. Mas, com todos os empecilhos que lhe são colocados pelas segregações do bairrismo nacional, ainda assim se faz notado e comentado em todo o país, a ponto de ter aparecido na capa da importante revista Carioca.

Pouco se sabe de sua vida particular já que sempre se mostrou muito reservado. Seus amigos mais próximos diziam que sempre que a conversa descambava para esse lado ele acabava mudando de assunto. O que se sabe é que morava na Barra Funda e não tinha irmãos.

Em 1940, enfim, surge a primeira oportunidade de gravação. Nessa ocasião, já ganhava 600 mil réis na Record e em sua carteira profissional constava que era “cantor e auxiliar de escritório”. O compositor Antônio Almeida tinha ido à rádio para acertar com a direção uma temporada com os Anjos do Inferno, de quem era uma espécie de empresário. Enquanto conversava com Raul Duarte e Blota Júnior, ouviu bem próximo alguém cantando seus sambas e descobriu ser um garoto do elenco da rádio a quem chamavam de Vassourinha. Raul Duarte pediu-lhe que usasse de sua influência no Rio de Janeiro para conseguir-lhe uma gravação. Vassourinha interpretava um choro de João de Barro e Alberto Ribeiro, “Seu Libório”, que havia sido lançado muito tempo antes por Luís Barbosa. Luís inclusive havia cantado “Seu Libório” no filme “Alo, alô, Carnaval”, de Wallace Downey e Ademar Gonzaga, lançado em 1936, mas como pertencia a outra gravadora, João de Barro – nesta época ligado a Columbia – não autorizou o registro, aguardando outra oportunidade. Essa era a oportunidade e Almeida usou esse argumento para convencer Braguinha a aceitar Vassourinha na Columbia. Do outro lado dessa gravação, colocariam outro choro – “Juracy” – este do próprio Almeida e de Ciro de Souza.

Em meados de 1941, Vassourinha gravava seu primeiro 78 rpm. Tinha cinco anos de rádio e dezessete de idade. “Seu Libório” e “Juracy”, desse disco lançado em 23 de julho de 1941, conquistaram extraordinário sucesso em todo o Brasil. Tinham no acompanhamento Chiquinho e seu ritmo. Na mesma sessão de gravação, Vassourinha havia gravado mais duas músicas, ao que tudo indica, “Emília” (de Haroldo Lobo e Wilson Batista) e “Ela vai à feira” (de Roberto Roberti e Almanyr Greco), que seriam lançadas em um 78 rpm dois meses depois, em 19 de setembro. Nem bem as duas primeiras músicas haviam se projetado como sucesso nacional, “Emília” também estourava, aumentando ainda mais o prestígio de Vassourinha e tornando-se o número mais característico de seu repertório. Em novembro, o cantor é chamado novamente ao Rio para gravar mais quatro músicas, ou como se dizia na época “quatro faces”. Registrou quatro músicas para o Carnaval de 1942: “Chik, chik, bum” (marcha de Antônio Almeida), “Apaga a vela” (marcha de João de Barro), “Olga” (samba de Alberto Ribeiro e Satyro de Mello) e “Tá gostoso” (marcha de Alberto Ribeiro e Antônio Almeida) que foram lançadas simultaneamente em dois discos em 3 de dezembro de 1941.

Com o sucesso no Rio, a Record começava a perdê-lo. Apesar do enorme sucesso, não chegou a ter um bom resultado financeiro já que se ganhava muito pouco com discos e shows. Costumava freqüentar o Café Nice, onde tomava chope e se encontrava com os maiores cantores e compositores da época. As duas derradeiras gravações de Vassourinha foram feitas em março de 1942, com acompanhamento de Benedito Lacerda e seu regional. Os quatro sambas – “...E o juiz apitou” (de Antônio Almeida e J. Batista), “Amanhã eu volto” (de Antônio Almeida e Roberto Martins), “Amanhã tem baile” (de Haroldo Lobo e Milton de Oliveira) e “Volta pra casa, Emília” (de Antônio Almeida e J. Batista) – saíram em discos respectivamente lançados em 25 de abril e 12 de maio, conquistando novo sucesso. Uma curiosidade: o J. Batista, parceiro de Almeida, não é outro senão o grande Wilson Batista, que, na ocasião, havia mudado para outra sociedade e por isso aparecia com outro nome. Autor de uma sociedade não podia fazer parceria com autor de outra, daí que Wilson se escondeu sob o nome do pai, José Batista, assinando como J. Batista.

Nessa época, começou a sentir os sintomas da doença que viria a vitimá-lo. Costumava agarrar-se aos cotovelos alegando dores estranhas nos ossos. Em julho de 1942, ao chegar de trem de São Paulo, Vassourinha telefonou ao compositor Ciro de Souza, marcando um encontro para tratar de detalhes da gravação que iria fazer de um novo samba dele chamado “Mademoiselle Joujoux”. Combinaram de se encontrar na Galeria Cruzeiro, na avenida Rio Branco. Ao ver Vassourinha, Ciro ficou espantado com sua aparência. Ele estava abatido, com febre alta e confessou não estar se sentindo bem. Ciro levou-o ao consultório de um amigo, Dr. Mário Braune, na rua São José, que o examinou durante 40 minutos e concluiu que o caso era muito sério e que era tarde demais. Ciro não entendeu direito a explicação do médico, mas parecia tratar-se de uma doença muito rara, onde entrava tuberculose, reumatismo e outras moléstias e que já havia atingido o coração, havendo necessidade de socorro urgente. Antes de aplicar-lhe uma injeção, o médico recomendou que o rapaz voltasse para São Paulo em passagem sem leito. Segundo ele, “se esse moço se deitar, não levanta mais”. Ciro comprou passagens para o trem das 21 horas, mas não pode acompanhá-lo na viagem pois era funcionário do Arsenal de Guerra e não podia faltar ao serviço. Ele explicou a situação ao chefe do trem, que vinha a ser um grande admirador de Vassourinha, e este prometeu que cuidaria dele durante toda a viagem e ajudaria na chegada a São Paulo. Pediu a Vassourinha que telefonasse ao Rio informando seu estado de saúde. Passados oito dias sem notícias, Ciro de Souza foi para São Paulo e encontrou-o em casa – descrita por Ciro como “muito limpinha, apesar de pobre” – com uma péssima aparência. Falava mal e mostrava-se muito ofegante. Isaura Garcia visitou Vassourinha durante essa fase e na sua opinião faltou-lhe assistência médica adequada. Sua mãe estava certa que a causa de todo o mal tinha sido a viagem ao Rio, onde deveria ter tomado algum golpe forte de ar e o tratava com benzeduras e arruda. Quando o médico chegou, já era tarde demais. Segundo Isaurinha, o médico lhe calcava o dedo na testa e os ossos afundavam, como se virassem pó.

A causa da morte de Vassourinha é até hoje desconhecida. Na baixa de sua ficha na Rádio Record, consta como tendo sido 31 de julho de 1942 a data de seu falecimento. Raul Duarte, porém, dizia ser 3 de agosto a data correta. O certo, enfim, é que desaparecia, aos 19 anos de idade, uma das maiores revelações de todos os tempos da música popular brasileira.


Suas 12 gravações – reunidas em um LP da Continental em 1976 - foram relançadas recentemente em CD na coleção "Arquivos Warner".

sexta-feira, 24 de setembro de 2010

monsueto



Monsueto Campos de Menezes (Rio de Janeiro, 4 de novembro de 1924 — Rio de Janeiro, 17 de março de 1973) foi um sambista, cantor, compositor, instrumentista, pintor e ator brasileiro

Sambista que transitava por todas as escolas de samba sem ser diretamente vinculado a nenhuma, é o autor de sambas clássicos como "Mora na Filosofia" e "Me Deixa em Paz". Nascido no morro do Pinto, tocou como baterista em alguns conjuntos, inclusive no Copacabana Palace. Seu primeiro grande sucesso foi "Me Deixa em Paz" (com Airton Amorim), gravado em 1952 por Marília Batista. Em seguida outros intérpretes gravaram outras composições de sua autoria. Atuou também em cinema e na televisão, onde interpretava o popular personagem Comandante, na TV Rio. No fim da década de 1960 passou a dedicar-se mais à pintura primitivista, participando de exposições e recebendo prêmios. Em 1970 participou da gravação de "Tonga da Mironga do Kabuletê", que marcou o início do êxito da dupla Toquinho/ Vinicius de Moraes. Depois de sua morte outros cantores e compositores regravaram suas músicas, dando a Monsueto o merecido destaque. Alaíde Costa gravou "Me Deixa em Paz" no disco Clube da Esquina, de Milton Nascimento, Caetano Veloso gravou "Mora na Filosofia" no disco Transa e muitos outros.

Gravações de Monsueto
Todas compostas pelo próprio, exceto onde notado.

A fonte secou (com Tufic Lauar e Marcléo)
Eu quero essa mulher assim mesmo (com José Batista)
Me deixa em paz (com Aírton Amorim)
Mora na filosofia (com Arnaldo Passos)
Couro do falecido (com Jorge de Castro)
Tá para acontecer (com José Batista e Ivan Campos)
Levou fermento (com José Batista)
Me empresta teu lenço (com Elano de Paula e Nicolau Durso)
Rua Dom Manuel (com Jorge de Castro)
Senhor Juiz (com Jorge de Castro)
Prova Real (de Oderlandes Rodrigues, Edson Santana e Amado Régis)
Bola Branca (de Antônio Guedes, Otávio Lima e Estanislau Silva)
Chica da Silva (de Anescar e Noel Rosa)
Maria Baiana
Sambamba
Copacabana de tal
Este samba tem parada
Água e azeite (com Estanislau Silva)
Na menina dos meus olhos (com Flora Mattos)
Lamento da lavadeira (com João Vieira Filho e Nilo Chagas)
Na casa de Antônio Jób (com Venâncio)
Nó molhado (com José Batista e Ivan Campos)
Morfeu (com Luiz Reis)
Segunda Lua-de-Mel (com Flora Mattos)
Fogo no morro (com José Batista)
Aula de samba francês
Mané João (com José Batista e Ivan Campos)
Retrato de Cabral (com Raul Marques

quinta-feira, 23 de setembro de 2010

pedro celestino




Pedro Celestino era irmão de Vicente Celestino, cantor que grande sucesso alcançou com muitas músicas, principalmente com a gravação de"O Ébrio". Pedro Celestino, irmão mais novo, também era cantor e já em 1928 gravou:"Gosto de Apanhá", pela Odeon. E também: "Viva a Penha". No mesmo ano lançou o tango:"Caboquinha"e "Peixinhos do Mar". Em 1929, lançou"O Guasca", e o fado-toada:"A Vida É Um Inferno , Onde As Mulheres São Os Demônios", que era de autoria de Lamartini Babo e Zeca Ivo. Gravou ainda : "Campineiro", de Sinhô. Em 1931 participou da opereta:"As Pastorinhas", no Teatro Recreio, do Rio de Janeiro.

Depois de 10 anos, voltou a gravar e o fez em 1941, gravando a valsa:"Pertinho do Céu", de Vicente Paiva e Ariovaldo Pires. Depois gravou:"História de Circo". Em 1947, gravou de sua autoria:"Confissão"e de Átila Iório e Alberto Oliveira :"O Vagabundo".Em 1948, gravou: "Supremo Adeus", de Belmácio Jordão e Benedito Costa e "Desespero", de René Bittencourt. Depois gravou o tango:"Guitarra de Marfim", de Arlindo Pinto e J.M. Alves. Em 1953 gravou : "Olhos Criminosos", de René Bittencourt e: "Rua da Saudade", de Arnaldo Pescuma.

Foi por essa época que Pedro Celestino apareceu na TV Tupi de São Paulo e, ao lado de Tersina Sarraceni fez uma temporada de operetas. Isso foi muito importante para a TV Tupi, pois eram encenadas operetas famosas, com grandes interpretes e grandes cantores. Vários atores da TV Tupi entraram na programação, tais como: João Monteiro,Marcos Ayala, Tânia Amaral,Arnaldo Pescuma e a orquestra comandada pela maestro Petriolli.

O sucesso de Pedro Celestino foi total, principalmente quando foi montada a famosa opereta:"A Viúva Alegre"

discos gravados

Odeon - 122.078 (1922)

1. Ó Rosa (J. B. da Silva "Sinhô")
Marchinha

Odeon - 122.976 (1926)

1. Morena Do Sertão (Freire Júnior)
Modinha

Odeon - 122.978 (1926)

1. Ó Rosa (J. B. da Silva "Sinhô")
Marcha

Odeon - 123.020 (1926)

1. Balacuchée (Américo Guimarães)
Samba

Odeon - 123.021 (1926)

1. Dona Boa (d. Boa) (morena) (F. Martins)
Samba

Odeon - 123.027 (1926)

1. Quem Fala De Mim Tem Paixão (J. B. da Silva "Sinhô")
Samba

Odeon - 123.028 (1926)

1. Ai Noêmia (Francisco A. Da Rocha)
Samba

Odeon - 123.029 (1926)

1. Morro De Mangueira (Manoel Dias)
Samba

Odeon - 123.054 (1926)

1. Pobrezinho (Joubert de Carvalho)
Tango

Odeon - 123.056 (1926)

1. Seduções De Um Beijo (Joubert de Carvalho)
Valsa

Odeon - 123.057 (1926)

1. Sinos De Natal (Erothides de Campos)
Tango

Odeon - 123.084 (1926)

1. Agonia (Joubert de Carvalho)
Tango

Odeon - 123.085 (1926)

1. Ave-Maria (Erothides de Campos)
Valsa lenta

Odeon - 123.296 (1927)

1. Tudo Acabado (Cândido das Neves "Índio")
Canção

Odeon - 123.297 (1927)

1. Teu Amor Foi Minha Vida (José Francisco de Freitas)
Canção

Odeon - 123.308 (1927)

1. Salve Rainha (José Francisco de Freitas)
Valsa lenta

Odeon - 123.309 (1927)

1. Revivendo O Passado (Francisco Léo)
Valsa lenta

Odeon - 123.312 (1927)

1. Malandrinha (Freire Júnior)
Modinha

Odeon - 123.313 (1927)

1. O Fim Do Mundo Onde É (J. B. da Silva "Sinhô")
Samba

Odeon - 123.314 (1927)

1. Saudade (J. B. da Silva "Sinhô")
Canção

Odeon - 123.315 (1927)

1. O Vagabundo (Sebastião Santos Neves)
Tango Canção

Odeon - 10.095 (1928)

1. Gosto De Apanhá (Antônio Lopes de Amorim Diniz ''Duque'')
Samba

2. Viva A Penha (Tuiu)
Maxixe

Odeon - 10.198 (1928)

1. Caboquinha (Alfredo Gama)
Tango

2. Os Peixinhos do Mar (Tradicional)
Não Informado

Parlophon - 12.813 (1928)

1. Caprichosa (Sotero de Souza)
Tango Canção

2. A Geada (Sotero de Souza)
Canção

Parlophon - 12.949 (1929)

1. O Guasca (Zeca Ivo)
Canção sulina

2. Vida É Um Inferno Onde As Mulheres São Demônios (Lamartine Babo / Zeca Ivo)
Fado tango

Parlophon - 12.978 (1929)

1. Campineiro (J. B. da Silva "Sinhô")
Coco

Odeon - 11.979 (1941)

1. Pertinho Do Céu (Vicente Paiva / Capitão Furtado)
Valsa

2. História De Circo (Paulo Mac Dowell / Edgard Barroso)
Canção

Odeon - 12.791 (1947)

1. Confissão (José Francisco de Freitas / Pedro Celestino / Adolar)
Canção

2. Lágrimas De Pierrô (Átila Iório / Alberto Oliveira)
Tango Canção

Odeon - 12.862 (1948)

1. Supremo Adeus (Belmacio Pousa Godinho / Benedito Costa)
Valsa

2. Desespero (René Bittencourt)
Canção

Todamérica - TA-5.288 (1953)

1. Alma Cigana (René Bittencourt)
Bolero

2. Guitarra De Marfim (J. M. Alves / Arlindo Pinto)
Tango

Todamérica - TA-5.314 (1953)

1. Meu Segredo (René Bittencourt)
Tango Canção

2. Rua Da Saudade (Arnaldo Pescuma)
Canção

Fontes: Dicionário Cravo Albin da MPB; Pró-TV - Associação dos Pioneiros, Profissionais e Incentivadores da TV Brasileira

segunda-feira, 20 de setembro de 2010

sharon tate


Sharon Marie Tate (Dallas, 24 de Janeiro de 1943 — Los Angeles, 9 de Agosto de 1969) foi uma atriz norte-americana e uma das mulheres mais bonitas da Hollywood da década de 1960. Morreu de maneira trágica, brutalmente assassinada, aos oito meses de gravidez, pela notória Família Manson.

Modelo e atriz
Sharon foi a primeira de três filhas a nascer da união entre o coronel Paul Tate e Doris Tate. Aos seis meses, ganhou o seu primeiro concurso de beleza, sendo coroada Miss Tiny Tot de Dallas, Texas, sua cidade natal. Os seus primeiros trabalhos na vida artística foram como modelo de comerciais, editoriais de moda e capas de revista, tornando-se uma das cover-girls mais conhecidas do país.

Sharon começou a chamar atenção no mundo do cinema com sua aparição em Não Faça Onda, de 1967, uma comédia hedonista com Tony Curtis e Claudia Cardinale, pelo seu corpo perfeito e seu lindo rosto , o que a levou a estrelar a comédia de humor negro A Dança dos Vampiros, de Roman Polansky, cineasta polonês com quem se casou em 1968 e formou um dos casais mais charmosos e populares do meio artístico nos Estados Unidos e na Europa, com seus passos perseguidos pela imprensa de todo o mundo.





Assassinato
Ver artigo principal: Caso Tate-LaBianca
Sharon Tate começava a atingir o superestrelato no final dos anos 1960, depois de ser uma das protagonistas do filme O Vale das Bonecas (1967), baseado no best-seller de Jacqueline Susann e do último filme da série Matt Helm, com Dean Martin, quando sua carreira e sua vida foram interrompidas por seu brutal assassinato e de mais três amigos, todos da sociedade de Los Angeles, dentro de sua própria casa por integrantes da Família Manson, comandada pelo psicopata Charles Manson, enquanto seu marido se encontrava na Europa, produzindo um novo filme.

Sharon estava então grávida de oito meses e meio de seu primeiro filho e seu assassinato foi considerado uma das maiores tragédias ocorridas na sociedade e na história criminal americana.

Charles Manson, o mentor intelectual da chacina, e seus assassinos, Charles “Tex” Watson , Susan Atkins e Patricia Krenwinkel, autores do que ficou conhecido como o Caso Tate-LaBianca, foram condenados à morte, pena depois comutada pelo estado da Califórnia em prisão perpétua. Todos estão presos até hoje, tendo sido negadas todas as petições de liberdade condicional através dos anos.
Fonte wikipédia

sexta-feira, 17 de setembro de 2010

francisco lomuto


Foi graças ao som da orquestra de francisco lomuto que começa a historia da loja casa lomuto no começo dos anos 40 ,José Cardilho o primeiro dono da Casa Lomuto batizou sua loja de discos nessa epoca os discos antigos eram do começo do seculo e era mecanica , e depois de anos passou para Roberto Gambardella que presevou o nome da loja e passou ,para Antonio Rodrigues Veneziano que preserva tambem o nome que a loja é historica alem de ser o 1° sebo de discos de São Paulo é o clube do 78 rpm .







Francisco Juan Lomuto (Buenos Aires, 24 de novembro de 1893 - ídem, 23 de dezembro de 1950) foi um pianista, diretor de orquestra e compositor de tango argentino.

Filho de napolitanos nascido no bairro Parque de los Patricios. Seus pais já cultivavam a música uma vez que seu pai era violinista e sua mãe pianista. Francisco recebeu as primeiras lições de música de um de seus nove irmãos.

Com 13 anos compõe o seu primeiro tango: El 606, referindo-se a um medicamento indicado para doenças venéreas. Esse tango foi imediatamente gravado o que animou o então adolescente Lomuto a abraçar definitivamente o tango ,gênero musical de que seria um dos maiores nomes de todos os tempos.

O seu primeiro grande êxito chegaria em 1918 com o tango Muñequita, com letra de Adolfo Herschel, que foi gravada em 1920 por Carlos Gardel, que gravaria posteriormente muitas outras obras de Lomuto.

Durante muitos anos trabalhou para casas de música, tocando as peças que lhe requeriam os clientes.

Depois de muito obrar no meio musical, consegue enfim em 1922 formar o seu primeiro conjunto que gravaria 950 fonogramas até a morte de Pancho, como são carinhosamente chamado os Franciscos em espanhol.

Foi um grande amigo de Francisco Canaro, com quem se orientava no crescimento de sua carreira, e seu ar bonachão lhe rendeu muitas amizades no meio tangueiro que lhe foi eternamente grato ao seu aporte ao tango dançável que foi sucesso mundial em sua época

fonte wikipédia

adoniran barbosa


Nome artístico de João Rubinato,[1] (Valinhos, 6 de agosto de 1910 — São Paulo, 23 de novembro de 1982) foi um compositor, cantor, humorista e ator brasileiro. Rubinato representava em programas de rádio diversos personagens, entre os quais, Adoniran Barbosa, o qual acabou por se confundir com seu criador dada a sua popularidade frente aos demais.



Biografia
Rubinato era filho de Ferdinando e Emma Rubinato, imigrantes italianos da localidade de Cavárzere, província de Veneza. Aos dez anos de idade, sua certidão de nascimento foi adulterada para que o ano de nascimento constasse como 1910 possibilitando que ele trabalhasse de forma legalizada: à época a idade mínima para poder trabalhar era de doze anos.

Abandona a escola cedo, pois não gosta de estudar. Necessita trabalhar, para ajudar a família numerosa - Adoniran tem sete irmãos. Procurando resolver seus problemas financeiros, os Rubinato vivem mudando de cidade. Moram primeiro em Valinhos, depois Jundiaí, Santo André e finalmente São Paulo.

Em Jundiaí, conhece seu primeiro ofício: entregador de marmitas. Aos quatorze anos, ainda criança, o encontramos rodando pelas ruas da cidade e, legitimamente, surrupiando alguns bolinhos pelo caminho. "A matemática da vida lhe dá o que a escola deixou de ensinar: uma lógica irrefutável. Se havia fome e, na marmita, oito bolinhos, dois lhe saciariam a fome e seis a dos clientes; se quatro, um a três; se dois, um a um".

O compositor e cantor tem um longo aprendizado, num arco que vai do marmiteiro às frustrações causadas pela rejeição de seu talento. Quer ser artista – escolhe a carreira de ator. Procura de várias maneiras fazer seu sonho acontecer. Tenta, antes do advento do rádio, o palco, mas é sempre rejeitado. Sem padrinhos e sem instrução adequada, o ingresso, nos teatros, como ator, lhe é para sempre abortado. O samba, no início da carreira, tem para ele caráter acidental. Escolado pela vida, sabia que o estrelato e o bom sucesso econômico só seriam alcançados na veiculação de seu nome na caixa de ressonância popular que era o rádio.

O magistral período das rádios, também no Brasil, criou diversas modas, mexeu com os costumes, inventou a participação popular – no mais das vezes, dirigida e didática. Têm elas um poder e extensão pouco comuns para um país rural como o nosso. Inventam a cidade, popularizam o emprego industrial e acendem os desejos de migração interna e de fama. Enfim, no país dos bacharéis, médicos e párocos de aldeia, a ascensão social busca outros caminhos e pode-se já sonhar com a meteórica carreira de sucesso que as rádios produzem. Três caminhos podem ser trilhados: o de ator, o de cantor ou o de locutor.

Adoniran, aprendiz das ruas, percebe as possibilidades que se abrem a seu talento. Quer ser ator, popularizar seu nome e ganhar algum dinheiro, mas a rejeição anterior o leva a outros caminhos. Sua inclinação natural no mundo da música é a composição mas, nesse momento, o compositor é um mero instrumento de trabalho para os cantores, que compram a parceria e, com ela, fazem nome e dinheiro. Daí sua escolha recair não sobre a composição, mas sobre a interpretação.

Entrega-se ao mundo da música. Busca conquistar seu espaço como cantor – tem boa voz, poderia tentar os diversos programas de calouro. Já com o nome de Adoniran Barbosa – tomado emprestado a um companheiro de boêmia e de Luiz Barbosa, cantor de sambas, que admira – João Rubinato estreia cantando um samba brejeiro de Ismael Silva e Nilton Bastos, o Se você jurar. É gongado, mas insiste e volta novamente ao mesmo programa; agora cantando o belo samba de Noel Rosa, Filosofia, que lhe abre as portas das rádios e ao mesmo tempo serve como mote para suas composições futuras.

A vida profissional de Adoniran Barbosa se desenvolve a partir das interpretações de outros compositores. Embora a composição não o atraia muito, a primeira a ser gravada é Dona Boa, na voz de Raul Torres. Depois grava em disco Agora pode chorar, que não faz sucesso algum. Aos poucos se entrega ao papel de ator radiofônico; a criação de diversos tipos populares e a interpretação que deles faz, em programas escritos por Osvaldo Moles, fazem do sambista um homem de relativo sucesso. Embora impagáveis, esses programas não conseguem segurar por muito tempo ainda o compositor que teima em aparecer em Adoniran. Entretanto, é a partir desses programas que o grande sambista encontra a medida exata de seu talento, em que a soma das experiências vividas e da observação acurada dá ao país um dos seus maiores e mais sensíveis intérpretes.

O mergulho que o sambista fará na linguagem, suas construções linguísticas, pontuadas pela escolha exata do ritmo da fala paulistana, irão na contramão da própria história do samba. Os sambistas sempre procuraram dignificar sua arte com um tom sublime, o emprego da segunda pessoa, o tom elevado das letras, que sublimavam a origem miserável da maioria, e funcionavam como a busca da inserção social. Tudo era uma necessidade urgente, pois as oportunidades de ascensão social eram nenhumas e o conceito da malandragem vigia de modo coercitivo. Assim, movidos pelos mesmos desejos que tinha Adoniran de se tornar intérprete e não compositor, e a partir daí conhecido, os compositores de samba, entre uma parceria vendida aqui e outra ali, davam o testemunho da importância que a linguagem assumia como veículo social.

Mas a escolha de Adoniran é outra, seu mergulho também outro. Aproveitando-se da linguagem popular paulistana – de resto do próprio país – as músicas dele são o retrato exato desta linguagem e, como a linguagem determina o próprio discurso, os tipos humanos que surgem deste discurso representam um dos painéis mais importantes da cidadania brasileira. Os despejados das favelas, os engraxates, a mulher submissa que se revolta e abandona a casa, o homem solitário, social e existencialmente solitário, estão intactos nas criações de Adoniran, no humor com que descreve as cenas do cotidiano. A tragédia da exclusão social dos sambistas se revela como a tragicômica cena de um país que subtrai de seus cidadãos a dignidade.

O seu primeiro sucesso como compositor vira canção obrigatória das rodas de samba, das casas de show: Trem das Onze. É bem possível que todo brasileiro conheça, senão a música inteira, ao menos o estribilho, que se torna intemporal. Adoniran alcança, então, o almejado sucesso que, entretanto, dura pouco e não lhe rende mais que uns minguados trocados de direitos autorais. A música, que já havia sido gravada pelo autor em 1951 e não fizera sucesso ainda, é regravada novamente pelos “Demônios da Garoa”, conjunto musical de São Paulo (esta cidade é conhecida como a terra da garoa, da neblina, daí o nome do grupo). Embora o conjunto seja paulista, a música acontece primeiramente no Rio de Janeiro. E aí sim, o sucesso é retumbante.

Como acontecera com os programas escritos por Osvaldo Moles, que deram a Adoniran a medida exata da estética a ser seguida, o samba inspira Osvaldo a criar um quadro para a rádio, que se chamava História das Malocas, com um personagem, que faz sucesso, o Charutinho. De novo ator, Adoniran, tendo provado o sucesso como compositor, não mais se afasta da composição.

Arguto observador das atividades humanas, sabe também que o público não se contenta apenas com o drama das pessoas desvalidas e solitárias; é necessário que se dê a este público uma dose de humor, mesmo que amargo. Compõe para esse público um dos seus sambas mais notáveis, um dos primeiros em que trabalhou a nova estética do samba.

Entre a tentativa de carreira nas rádios paulistas e o primeiro sucesso, Adoniran trabalha duro, casa-se duas vezes e frequenta, como boêmio, a noite. Nas idas e vindas de sua carreira tem de vencer várias dificuldades. O trabalho nas rádios brasileiras é pouco reconhecido e financeiramente instável, muitos passaram anos nos seus corredores e tiveram um fim de vida melancólico e miserável. O veículo que encanta multidões, que faz de várias pessoas ídolos é também cruel como a vida; passado o sucesso que, para muitos, é apenas nominal, o ostracismo e a ausência de amparo legal levam cantores, compositores e atores a uma situação de impensável penúria.

Adoniran sabe disto, mas mesmo assim seu desejo cala mais fundo. O primeiro casamento não dura um ano; o segundo, a vida toda: Matilde. De grande importância na vida do sambista, Matilde sabe com quem convive e não só prestigia sua carreira como o incentiva a ser quem é e como é, boêmio, incerto e em constante dificuldade. Trabalha também fora e ajuda o sambista nos momentos difíceis, que são constantes. Adoniran vive para o rádio, para a boêmia e para Matilde.

Numa de suas noitadas, de fogo, perde a chave de casa e não há outro jeito senão acordar Matilde, que se aborrece. O dia seguinte foi repleto de discussão. Mas Adoniran é compositor e dando por encerrado o episódio, compõe o samba Joga a chave.

Dono de um repertório variado de histórias, o sambista não perdia a vez de uma boa blague. Certa vez, quando trabalhava na rádio Record, onde ficou por mais de trinta anos, resolveu, após muito tempo ali, pedir um aumento. O responsável pela gravadora disse-lhe que iria estudar o aumento e que Adoniran voltasse em uma semana para saber dos resultados do estudo... quando voltou, obteve a resposta de que seu caso estava sendo estudado. As interpelações e respostas, sempre as mesmas, duraram algumas semanas... Adoniran começava se irritar e, na última entrevista, saiu-se com esta: “Tá certo, o senhor continue estudando e quando chegar a época da sua formatura me avise..”

Nos últimos anos de vida, com o enfisema avançando, e a impossibilidade de sair de casa pela noite, o sambista dedica-se a recriar alguns dos espaços mágicos que percorreu na vida. Grava algumas músicas ainda, mas com dificuldade – a respiração e o cansaço não lhe permitem muita coisa mais – dá depoimentos importantes, reavaliando sua trajetória artística. Compõe pouco.

Mas inventa para si uma pequena arte, com pedaços velhos de lata, de madeira, movidos a eletricidade. São rodas-gigante, trens de ferro, carrosséis. Vários e pequenos objetos da ourivesaria popular – enfeites, cigarreiras, bibelôs... Fiel até o fim à sua escolha, às observações que colhe do cotidiano, cria um mundo mágico. Quando recebe alguma visita em casa, que se admira com os objetos criados pelo sambista, ouve dele que “alguns chamavam aquilo de higiene mental, mas que não passava de higiene de débil mental...” Como se vê, cultiva o humor como marca registrada. Marca aliás, que aliada à observação da linguagem e dos fatos trágicos do cotidiano, faz dele um sambista tradicional e inovador.

Adoniran Barbosa morre em 1982, aos 72 anos de idade
Fonte Wikipédia

quinta-feira, 16 de setembro de 2010

discos antigos e raros é na casa lomuto











Aqui vão algumas capas de discos







































































































E os famosos discos 78 rpm



















Estamos com melhor preço do mercado ligue e confira.

Katyna Ranieri



Katyna Ranieri ( Follonica , 15 agosto 1927 ) é uma cantora e atriz italiana .


Nacionalidade Italia
Gênero Musica Pop
Período de atividade 1945


Biografia
Estreou no imediato pós-guerra como uma cantora nos círculos de as forças armadas americanas , em seguida, participa como figurante mostra alguma variedade nas empresas Fanfulla e Tino Scotti .

Em 1953 ela estreou no Festival de Sanremo com quatro canções, elevando o Pierrot no final emparelhado com Togliani Aquiles , mas seu maior sucesso este ano é de águas amargas, a composição de Carlo Alberto Rossi , com que impõe com seu estilo pouco convencional .

Nesse mesmo ano, estreou no cinema com Stop, eu estou chegando! , que acompanhou a revista Viva! e Capitão Fantasma .O verdadeiro sucesso vem com o popular Festival de San Remo 1954 , que tem três faixas, incluindo canções de dois centavos, que ocupa o segundo lugar. Em maio, também participa do Festival de Nápoles , trazendo o Pulecenella final emparelhado com Giacomo Rondinella e Maldição "ou suricillo com Mary Paris .

Em meados dos anos cinquenta , ela se juntou ao grupo de cantores do rádio da RAI , acompanhado por orquestra de Carlo Savina e assinar um contrato de gravação com grande RCA italiana , cujo álbum A menina também lançou a Escadaria de Espanha mercado internacional. Game 's América Latina para uma turnê longa, foi um grande sucesso com seu marido Riz Ortolani , com um show de televisão mexicana .

Em 1962, ela gravou 45 voltas Ninguém nunca me mandou flores, escrita por Piero Ciampi .

É a cantora italiana só ter cantado a noite do Oscar em 1964 . É muito popular no exterior e tem viajado por todo o mundo.

Seu repertório incluiu também a cobertura da canção Johnny Guitar , a trilha sonora do filme de faroeste dos 1.954 Johnny Guitar ", dirigido por Nicholas Ray .

quarta-feira, 15 de setembro de 2010

Jacqueline du Pré



Jacqueline Mary du Pré (Oxford, 26 de janeiro de 1945 - Londres, 19 de outubro de 1987) foi uma violoncelista britânica, conhecida como uma das maiores intérpretes do violoncelo. Ela é particularmente associada com o Concerto para Violoncelo de Elgar. Sua carreira foi curta por causa da esclerose múltipla, que a forçou deixar os palcos aos vinte e oito anos de idade.




Biografia
Jacqueline nasceu em Oxford, Inglaterra e foi a segunda filha de Derek e Iris du Pré. Aos quatro anos de idade, du Pré escutou o som do violoncelo no rádio e falou para sua mãe "eu quero um desse". Ela começou a receber lições de sua mãe, que compôs pequenas peças acompanhadas de ilustrações, posteriormente, ela começou a estudar na Escola de Violoncelo de Londres, aos cinco anos. Sua primeira professora foi Alison Dalrymple. Ela mudou de escola, indo para a Croydon High School. Seu outro professor, entre os anos de 1955 e 1961 foi o célebre violoncelista William Pleeth. Em 1960 ela participou de um masterclass com Pablo Casals em Zermatt e em 1962 realizou prévios estudos com Paul Tortelier em Paris e com Mstislav Rostropovich na Rússia em 1966. Rostropovich estava tão impressionado com du Pré que comentou no fim de seus estudos com ela "a única violoncelista da nova geração que poderia ultrapassar a igualdade de sua própria realização.

Carreira
Em Março de 1961, aos dezesseis anos, du Pré fez sua estréia formal no Wigmore Hall em Londres. Ela fez sua estréia com concerto em 1962 no Royal Festival Hall tocando o Concerto para Violoncelo de Elgar com a Orquestra Sinfônica BBC sob a regência de Rudolf Schwarz. Ela apresentou-se no Proms em 1963 tocando o mesmo concerto com o Sir Malcolm Sargent. Ela apresentou tão bem o concerto que retornou três anos depois para apresentar o mesmo trabalho. Du Pré tornou-se a favorita no Proms, aparecendo lá até o ano de 1969. Em 1965, aos vinte anos, du Pré gravou o concerto de Elgar com EMI, apresentando-se ao lado da Orquestra Sinfônica de Londres e Sir John Barbirolli que lhe trouxe reconhecimento internacional. Du Pré também apresentou o mesmo concerto com a Orquestra Sinfônica BBC sob Antal Doráti na sua estréia nos Estados Unidos, no Carnegie Hall no dia 14 de Maio de 1965.

Du Pré apresentava-se com as mais prestigiadas orquestras e maestros, incluíndo a Filarmônica de Berlim, Orquestra Sinfônica de Londres, Filarmônica de Londres, Orquestra Nova Philharmonia, Orquestra Sinfônica BBC, Filarmônica de Nova Iorque, Orquestra da Filadélfia, Filarmônica de Israel e a Orquestra Filarmônica de Los Angeles. Ela apresentava-se regularmente com maestros como Sir John Barbirolli, Sir Adrian Boult, Daniel Barenboim, Zubin Mehta e Leonard Bernstein.

Du Pré tocava dois violoncelos Stradivarius, o instrumento de 1673 (atualmente chamado de Stradivarius du Pré) e o de 1712 Stradivarius Davidov. Ambos os instrumentos foram presentes de sua avó materna Ismena Holland. Ela apresentou-se com o Stradivarius de 1673 de 1961 até 1964, quando ela ganhou o Davidov. De 1969 até 1970 du Pré tocou um violoncelo Francesco Goffriller e em 1970 ela adquiriu um instrumento moderno de Sergio Peresson.

Sua relação com os músicos Yehudi Menuhin, Itzhak Perlman, Zubin Mehta e Pinchas Zukerman e o casamento com Daniel Barenboim a conduziram a memoráveis performances de música de câmara. A performance de 1969 no Queen Elizabeth Hall em Londres do Quinteto com Piano de Schubert, "The Trout" foi a base do filme The Trout de Christopher Nupen.



Vida Pessoal
Jacquelina du Pré conheceu o pianista e maestro Daniel Barenboim no dia de ano novo em 1966. Rapidamente após o termino da Guerra dos Seis Dias, ela cancelou todas suas apresentações e eles voaram para Jerusalém. Ela converteu-se para o Judaísmo e eles casaram-se dia 15 de Junho de 1967 no Western Wall. O casamento deles trouxe uma das mais frutíferas relações na música. Entre 1971 e 1972 du Pré manteve relações com o marido de sua irmã, o maestro Christopher "Kiffer" Finzi. No começo da década de 1980, Barenboim começou a ter relações com a pianista russa Elena Bashkirova, com quem ele teve dois filhos: David Arthur (1982) e Michael (1985).

Diagnóstico da Escleróse Múltipla
Em 1971 du Pré começou um irreversível declíneo começando com a perda de sensibilidade dos seus dedos e em outras partes de seu corpo. Ela foi diagnosticada com esclerose múltipla em Outubro de 1973.

Seu último álbum foi as sonatas de Chopin e Franck, gravados em Dezembro de 1971. Em Janeiro de 1973 ela resumiu suas aparições em concertos e fez uma turnê pela América do Norte. Seu último concerto em Londres aconteceu em Fevereiro de 1973 com Zubin Mehta e a Orquestra Nova Philharmonia. Sua última aparição em um concerto foi em Nova Iorque em Fevereiro de 1973 com Pinchas Zukerman eLeonard Bernstein conduzindo a Filarmônica de Nova Iorque.



Du Pré morreu em Londres dia 19 de Outubro de 1987 aos quarenta e dois anos.


A Fundação Vuitton leiloou seu Stradivarius Davidov por um milhão de libras, sendo arrematado pelo, também violoncelista, Yo-Yo Ma. A violoncelista russa Nina Kotova é a atual dona de seu Stradivarius 1673.




Discografia
Elgar: Cello Concerto / Sea Pictures / Cockaigne (In London Town) Overture. Janet Baker. Orquestra Sinfônica de Londres / Sir John Barbirolli
Brahms: Cello Sonatas. Daniel Barenboim
Haydn: Cello Concertos Nos. 1 & 2/ Boccherini: Cello Concerto in B flat (arr. Grützmacher). Orquestra de Câmara Inglesa / Daniel Barenboim. [[Orquestra Sinfônica
de Londres]] / Sir John Barbirolli

Beethoven: Piano Trios Opp.1 & 97 / Variations and Allegrettos. Daniel Barenboim, Pinchas Zukerman
Beethoven: Piano Trio Op.70/Cello Sonatast No 3 & 5. Daniel Barenboim, Pinchas Zukerman (Trio), Stephen Kovacevich (sonatas)
Jacqueline du Pré - The Early BBC Recordings
Beethoven: Cello Sonatas. Daniel Barenboim
Beethoven Cello Sonatas, No. 3 In A, Op. 69, No. 5 in D, Op. 102, No. 2 (Angel 36384)
Brahms/Chopin/Franck:Cello Sonatas. Daniel Barenboim (EMI 0724358623321)
Antonín Dvořák: Cello Concerto in B Minor/Schumann:Cello Concerto in A Minor; Orquestra Nova Philharmonia, Orquestra Sinfônica de Chicago / Daniel Barenboim
The Complete EMI Recordings (17 discs). Various co-performers

terça-feira, 14 de setembro de 2010

O cantor das multidões


Orlando Silva
Informação geral
Nome completo Orlando Garcia da Silva
Apelido O Cantor das Multidões
Data de nascimento 3 de outubro de 1915
Origem Rio de Janeiro, RJ
País Brasil
Data de morte 7 de agosto de 1978 (62 anos)
Gêneros Samba, Valsa
Extensão vocal tenor
Período em atividade 1934-1977
Gravadora(s) Columbia, RCA Victor, Odeon, Copacabana, Continental, Star, Carnaval, Mocambo

Foi um dos mais importantes cantores brasileiros da primeira metade do século XX.

Orlando Silva nasceu na rua General Clarindo, hoje rua Augusta, no bairro do Engenho de Dentro. Seu pai, José Celestino da Silva, era violonista e participou com Pixinguinha de serenatas, peixadas e feijoadas. Orlando viveu por três anos neste ambiente, quando, então, seu pai faleceu vítima da gripe espanhola.

Teve uma infância normal, sempre gostando muito de violão. Na adolescência já era fã de Carlos Galhardo e Francisco Alves, este último um dos responsáveis por seu sucesso. Seu primeiro emprego foi de estafeta da Western, com o salário de 3,50 cruzeiros por dia. Foi então para o comércio e trabalhou como sapateiro, vendedor de tecidos e roupas e trocador de ônibus. Quando desempenhava as funções de office boy, ao saltar de um bonde para entregar uma encomenda, sofreu um acidente, tendo um de seus pés parcialmente amputado, ficando um ano inativo, problema sério, já que sustentava a família.

Foi Bororó, conforme o próprio relata no filme O cantor das multidões que o apresentou a Francisco Alves, que ouviu Orlando cantar no interior de seu carro, decidindo imediatamente lançá-lo em seu programa na rádio Cajuti. Nos seis ou sete anos seguintes, tornou-se um grande sucesso, considerado por muitos a mais bela voz do Brasil. Atraía os fãs de tal forma que o locutor Oduvaldo Cozzi passou a apresentá-lo como "o cantor das multidões", conforme relata no filme com o mesmo nome.

Principais sucessos
A jardineira, Benedito Lacerda e Humberto Porto (1938)
A última estrofe, Cândido das Neves (1935)
Abre a janela, Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti (1937)
Alegria, Assis Valente e Durval Maia (1937)
Amigo leal, Aldo Cabral e Benedito Lacerda (1937)
Aos pés da cruz, Marino Pinto e Zé da Zilda (1942)
Atire a primeira pedra, Ataulfo Alves e Mário Lago (1944)
Brasa, Felisberto Martins e Lupicínio Rodrigues (1945)
Caprichos do destino, Claudionor Cruz e Pedro Caetano (1938)
Carinhoso, João de Barro e Pixinguinha (1937)
Cidade-mulher, Noel Rosa (1936)
Curare, Bororó (1940)
Errei, erramos, Ataulfo Alves (1938)
Eu chorarei amanhã, Ivo Santos e Raul Sampaio (1957)
Juramento falso, J. Cascata e Leonel Azevedo (1937)
Lábios que beijei, J. Cascata e Leonel Azevedo (1937)
Lero-lero, Benedito Lacerda e Eratóstenes Frazão (1942)
Mágoas de caboclo, J. Cascata e Leonel Azevedo (1936)
Mal-me-quer, Cristóvão de Alencar e Newton Teixeira (1939)
Meu consolo é você, Nássara e Roberto Martins (1938)
Meu romance, J. Cascata (1937)
Nada além, Custódio Mesquita e Mário Lago (1938)
Número um, Benedito Lacerda e Mário Lago (1939)
Pecadora, Agustín Lara, versão de Geber Moreira (1947)
Quero beijar-te ainda, Paulo Tapajós (1955)
Quero dizer-te adeus, Ary Barroso (1942)
Rosa, Otávio de Sousa e Pixinguinha (1937)
Sertaneja, René Bittencourt (1939)
Súplica, Déo, José Marcílio e Otávio Gabus Mendes (1940)
Fonte Wikipédia

Elvira Pagã



Elvira Olivieri Cozzolino (Itararé, 6 de setembro de 1920 — Rio de Janeiro, 8 de maio de 2003) foi uma atriz, cantora, compositora e vedete brasileira.


Biografia
Mudou-se ainda pequena, com a família, para o Rio de Janeiro, onde estudou em colégio de freiras - Imaculada Conceição. Ainda estudante organiza, junto com a irmã Rosina, diversas festas onde travam relações com o meio artístico carioca, sobretudo com os integrantes do Bando da Lua.

Ainda na década de 30 realizam um espetáculo de inauguração do "Cine Ipanema", junto com os Anjos do Inferno, ocasião em que recebem de Heitor Beltrão o apelido de "Irmãs Pagãs" - que então adotam para o resto da vida, tanto para a parceria, que dura até 1940, ano em que Elvira se casa e termina a dupla, como nas respectivas carreiras solo.

As irmãs realizam um total de treze discos, juntas, além de filmes como Alô, Alô, Carnaval, em 1935, e o argentino "Tres anclados en París", de 1938.

Elvira torna-se uma das maiores estrelas do Teatro de Revista, disputando com Luz del Fuego o papel de destaque dentre as mais ousadas mulheres brasileiras de seu tempo: foi a primeira a usar biquini em Copacabana; nos anos 50 posou nua para uma foto, que distribui, como cartão natalino.

A beleza e sensualidade fizeram-lhe a fama, sendo uma das "sexy symbols" mais cobiçadas da época. Foi a primeira Rainha do Carnaval carioca - inovação nos festejos momescos, mantida até o presente.

Foi responsável direta por uma das tentativas de suicídio do compositor Assis Valente, ao lhe cobrar, de forma escandalosa, uma dívida.

A partir da década de 70 torna-se pintora, adotando um estilo esotérico, sem grande destaque nesta nova iniciativa.

Com a maturidade foi se tornando misantropa e temperamental, evitando qualquer contacto com as pessoas, sobretudo a imprensa e pesquisadores. A morte somente foi divulgada após três meses da ocorrência, pela irmã, que morava nos Estados Unidos.

Música
A carreira musical pode ser dividida em duas partes: a primeira, onde fazia parceria com a irmã, na dupla "Irmãs Pagãs"; a segunda, em carreira solo, onde também aventurou pela composição de marchinhas e sambas.

Fez, com a irmã, turnê pela Argentina, Peru e Chile, durante quatro meses. Apresentavam-se nas Rádios, como a Mayrink Veiga e com a irmã gravou ao todo treze discos.

Seu primeiro disco sozinha data de 1944 e no ano seguinte gravou um novo trabalho que constitui-se numa novidade, para a época, uma vez que possuía apenas quatro músicas. Gravou em diversos estúdios, como o Continental, Todamérica e outros, além de diversas parcerias, como com Herivelto Martins, Orlando Silva e outros.

Composição
A primeira composição é de 1950, o samba "Batuca Daqui, Batuca de Lá", em parceria com Antônio Valentim. Do mesmo ano é o seu baião "Vamos Pescar"; do ano seguinte, com o mesmo parceiro anterior, são o baião "Saudade Que Vive em Mim" e a marcha "A Rainha da Mata", e o samba "Cacetete, Não!". Compôs ainda:

"Reticências" - samba (1953)
"Sou Feliz", com M. Zamorano (1953)
"Vela Acesa", com Antônio Valentim e Orlando Gazzaneo - samba
"Viva los Toros", com Orlando Gazzaneo
"Marreta o Bombo" - marcha
"Condenada" - samba
[editar] Discografia
Desde o início da carreira solo, em 44, com as músicas "Arrastando o Pé" e "Samburá", pela Continental, participou ainda de alguns discos, por este selo. Transfere-se para a "Star" em 1949 e em 1951 no selo "Carnaval". A partir de 53 grava pela "Todamérica", "Marajoara" e "Ritmos" - última a gravar as participações.

Filmografia
Elvira Pagão teve pequenas aparições em "Vegas Nights" (1948) e "Écharpe de Seda" (1950). A filmagrafia inclui, ainda:

Alô, Alô Carnaval (1936)
Assim Era a Atlântida (1975)
Aviso aos Navegantes (1950)
O Bobo do Rei (1936)
Carnaval no Fogo (1949)
Cidade-Mulher (1936)
Dominó Negro (1949)
Favela (1939)
Laranja-da-China (1940)
Tres anclados en París (1938)
[editar] Homenagens
Elvira Pagã é o título de um rock composto pelo casal Rita Lee e Roberto de Carvalho; Em 1972, o cineasta Ivan Cardoso realizou o filme "Programa Chuva de Brotos - Elvira Pagã", sobre a cantora/vedete.
Fonte wikipédia

sexta-feira, 10 de setembro de 2010

Cyro Monteiro


Apelido Formigão
Data de nascimento 28 de maio de 1913
Origem Rio de Janeiro
País Brasil
Data de morte 13 de julho de 1973 (60 anos)
Gêneros Samba
Período em atividade 1934-1973



Gravadora(s) Odeon
RCA Victor
Todamérica
Columbia
Philips
Copacabana
Continental
Afiliações Cauby Peixoto (sobrinho)

Ciro Monteiro foi um cantor e compositor brasileiro.

Costumava cantar informalmente em casa para os amigos, até que um dia, em 1933, Sílvio Caldas, que frequentava sua casa, chamou-o para substituir Luís Barbosa em um programa da Rádio Philips. No ano seguinte foi contratado pela Rádio Mayrink Veiga, onde passou a cantar sempre em dupla com Luiz Barbosa e caracterizou-se por se acompanhar sempre com uma caixa de fósforos para marcar o ritmo.

Em 1936, fez a primeira gravação para o carnaval daquele ano, o que o projetou para o sucesso, levando-o a cantar ao lado de Carmen Miranda, Francisco Alves e Mário Reis. Um ano depois gravou seu primeiro grande êxito, Se acaso você chegasse, de Lupicínio Rodrigues e Felisberto Martins. Teve muitos outros sucessos nos anos 40, como Falsa baiana, Escurinho (ambas de Geraldo Pereira) e Boogie-woogie na favela (Denis Brean). Em 1956, participou como ator da peça Orfeu da Conceição, de Vinicius de Moraes. Ainda nos anos 50 e 60 participou de programas de televisão como O Fino da Bossa e Bossaudade, gravou discos e fez muitos espetáculos.
Sucessos
Beija-me, Mário Rossi e Roberto Martins (1943)
Beijo na boca, Augusto Garcez e Ciro de Sousa (1940)
Boogie-woogie na favela, Denis Brean (1945)
Botões de laranjeira, Pedro Caetano (1942)
Deus me perdoe, Humberto Teixeira e Lauro Maia (1946)
Escurinho, Geraldo Pereira (1955)
Falsa baiana, Geraldo Pereira (com Benedito Lacerda & Seu Regional, 1944)
Linda flor da madrugada, Capiba (1941)
Meu pandeiro, Ari Monteiro e Luís Gonzaga (1947)
Nêga Luzia, Jorge de Castro e Wilson Batista (1956)
O bonde de São Januário, Ataulfo Alves e Wilson Batista (1940)
O que se leva dessa vida, Pedro Caetano (1946)
Oh, seu Oscar!, Ataulfo Alves e Wilson Batista (1939)
Os quindins de Iaiá, Ari Barroso (1941)
Pisei num despacho, Elpídio Viana e Geraldo Pereira (1947)
Rosinha, Heber de Bóscoli e Mário Martins (com Orlando Silva e Sílvio Caldas, 1941)
Rugas, Ari Monteiro, Augusto Garcez e Nelson Cavaquinho (K-Ximbinho, Benedito Lacerda & Seu Regional, 1946)
Se acaso você chegasse, Felisberto Martins e Lupicínio Rodrigues (1938)
Sereia de Copacabana, A. F. Marques e Antenor Borges (1948)
Fonte Wikipédia

sábado, 4 de setembro de 2010

Donga


Donga (Ernesto Joaquim Maria dos Santos)
(Compositor e violonista)
5/4/1889, Rio de Janeiro (RJ)
25/9/1974, Rio de Janeiro (RJ)
Das cordas do violão de Donga nasceu o samba como o conhecemos hoje. Prece, na raiz da palavra africana, o gênero musical estava ainda preso à tradição das religiões afro-brasileiras que o compositor conheceu na infância, no Rio de Janeiro, quando freqüentava rodas de samba e candomblé nos terreiros das "tias" baianas, cantadeiras, festeiras e mães-de-santo. Ernesto Joaquim Maria dos Santos sempre foi Donga, apelido familiar desde menino. Exceto por um curto período, em 1914, quando usou o nome Zé Vicente para participar do Grupo de Caxangá.

Passou a infância entre ex-escravos e negros baianos. Aprendeu o jongo, o afoxé e outras danças. Começou a tocar cavaquinho de ouvido, e passou para o violão nas aulas do grande Quincas Laranjeiras. Iniciou-se na composição com "Olhar de Santa" e "Teus Olhos Dizem Tudo" (anos mais tarde, o jornalista David Nasser faria as letras). Participava das reuniões na casa da lendária Tia Ciata, junto com João da Baiana, Pixinguinha e músicos. Em 1917, gravou o primeiro disco de samba da história: "Pelo Telefone", registrado em nome de Donga e Mauro de Almeida -- mas suspeita-se que Mauro tenha feito apenas o registro por escrito.

Em 1919, ao lado de Pixinguinha e outros seis músicos, integrou o grupo Os Oito Batutas, que excursionou pela Europa em 1922. Da França, Donga traz um violão-banjo e, em 1926, integra o grupo Carlito Jazz para acompanhar a companhia francesa de revistas Ba-Ta-Clan, que se exibia no Rio de Janeiro. Com esse conjunto viaja outra vez à Europa. Volta em 1928, quando forma a Orquestra Típica Pixinguinha-Donga, que gravou para o selo Parlophon nos anos 20 e 30. Neste mesmo período participa de duas outras bandas Guarda Velha e Diabos do Céu, ambas formadas por Pixinguinha para gravações.

Em 1940, a bordo do navio Uruguai, Donga gravou nove composições (entre sambas, toadas, macumbas e lundus) do disco "Native Brazilian Music", organizado por dois maestros: o norte-americano Leopold Stokowski e o brasileiro Villa-Lobos, lançado nos Estados Unidos pela Columbia. No final dos anos 1950 voltou a se apresentar com o grupo Velha Guarda, em shows organizados por Almirante.

"Olha esse ponteado, Donga!" Essa exclamação com que Almirante incentivava o violão solista do grupo, está em um dos discos mais famosos da história da música popular brasileira, e é uma das marcas da fase de sedimentação do samba no Rio de Janeiro.

As criações mais conhecidas de Donga são "Passarinho Bateu Asas", "Bambo-Bamba", "Cantiga de Festa", "Macumba de Oxóssi", "Macumba de Iansã", "Seu Mané Luís" e "Ranchinho Desfeito". Viúvo em 1951, casou-se novamente em 1953 e morreu em 1974, no bairro de Aldeia Campista, no Rio, para onde se retirou como oficial de Justiça aposentado. Doente e quase cego, viveu seus últimos dias na Casa dos Artistas. Está sepultado no Cemitério de São João Batista.

Fonte netsaber biografias

Isaurinha Garcia


Isaura Garcia, mais conhecida como Isaurinha Garcia, (São Paulo, 26 de fevereiro de 1923 — São Paulo, 30 de agosto de 1993) foi uma das maiores cantoras da MPB, e, com mais de cinquenta anos de carreira, foi considerada a Edith Piaf brasileira. Gravou mais de trezentas canções.Entre seus maiores sucesos está a música "Mensagem".

Foi casada com Walter Wanderley, organista de muito sucesso, que renovou a bossa nova com seu talento e até hoje está presente em trinta países.

Sobrinha do célebre pintor paulista Giuseppe Pancetti, começou sua carreira em 1938, depois de um concurso promovido pela Rádio Record, tendo sido contratada no mesmo ano pela emissora paulista. Neste começo de carreira, inspirava-se em Carmen Miranda e Aracy de Almeida.

Maiores sucessos
ordem cronológica

1941 - A Baratinha
1941 - Aproveita Beleléu
1941 - O Telefone Está Chamando
1942 - Aperto de Mão
1942 - Teleco-Teco (com Benedito Lacerda)
1943 - Batendo na Minha Porta
1943 - Duas Mulheres e um Homem
1943 - O que Há com Você
1944 - Linda Flor (Ai, Ioiô)
1944 - Não era Adeus
1944 - Adivinhe Coração
1945 - Barulho no Morro
1946 - De Conversa em Conversa (com Os Namorados da Lua)
1946 - Mensagem
1946 - Amor Impossível
1946 - Edredon Vermelho
1946 - Nêgo
1947 - Teu Retrato (com Nelson Gonçalves)
1947 - Prêmio de Consolação
1949 - Seresteiro
1950 - Pé de Manacá (com Hervé Cordovil)
1950 - Eu Não Sou Louco
1951 - Aladim
1952 - Nunca
1956 - Contra-senso
1956 - Mocinho Bonito
1957 - Contando Estrelas
1957 - Deixa Pra Lá
1957 - Se Deus Me Desse
1958 - Cansei de Ilusões
1958 - Foi a Noite
1959 - De Conversa em Conversa
1959 - E Daí?
1959 - Meditação
1961 - Água de Beber
1963 - Tem Bobo Pra Tudo
Fonte Wikipédia

sexta-feira, 3 de setembro de 2010

O acidente que levou o Rei da voz





Francisco Alves


"Num desastre de automóvel ocorrido às 18,30 horas, na rodovia Presidente Dutra, morreu, em trágicas circunstâncias, o popular cantor Francisco Alves, o "Rei da Voz". O acidente verificou-se na localidade denominada Uná, município de Pindamonhangaba.

Havia duas coisas que Francisco Alves, o Rei da Voz, gostava demais, além da música: corrida de cavalos e do time América do Rio de Janeiro. No dia em que morreu, ele vinha de São Paulo, onde na véspera realizara um grande show, no Largo da Concórdia e queria chegar mais cedo ao Rio, a tempo de ver o jogo do América. Mas seu Buick sedan, ano 50, teve um problema e não ficou pronto de manhã na oficina.



Haroldo Alves, que viajava com ele e foi cuspido do carro, na via Dutra, quando o Buick, dirigido em alta velocidade (130 km p/h) foi colhido bruscamente pela esquerda, por um caminhão "Austin", que vinha no mesmo sentido, por ter sido cortado inesperadamente por um carro preto, que saia de uma estrada da região, no Una, se incendiou deixando o corpo do cantor completamente carbonizado. O moço contou depois que o cantor estava com o rádio ligado ouvindo o jogo e torcendo muito pelo América. Naquela tarde de sábado, do dia 27 de setembro de 1952, o Brasil perdeu Francisco Alves, o "Rei da Voz", enquanto o América perdia o jogo para o Bangu. O prefeito da época era prof. Manoel César Ribeiro, quando soube da tragédia, cuidou pessoalmente do funeral, ficando a urna na Delegacia de Policia, aos cuidados do dr. Pantaleão, aguardando a chegada da caravana do Rio, liderada pelo locutor Aurélio de Andrade, da Rádio Nacional, para transportá-la. No trajeto até o Rio de Janeiro, em quase toda a sua extensão, pessoas esperavam à margem da via Dutra para dar o seu último adeus ao cantor. Na Cinelandia passaram mais de 500 mil pessoas para a despedida ao ídolo. A urna ficou, no salão da Câmara Municipal até segunda-feira e foi transportada ao Cemitério S. João Batista pelo Corpo de Bombeiros. Hoje a única lembrança de Francisco Alves, ás margem da via Dutra, no Una, é uma cruz, um violão, uma saudade!.

NOTA: O saudoso prof. Mário de Assis César, naquela ocasião fez doação de uma área de terra, á margem da via Dutra, no local do acidente, para que ali fosse colocado o busto de Francisco Alves, o "Rei da Voz", dum passado bem romântico.

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Fotos reais da tragédia que abalou o Brasil na tarde do dia 27 de setembro de 1952



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Simulação do acidente que matou o "Rei da Voz"



O "Mercury" de Abussanam entrou violentamente na pista aslfaltada, obrigando o caminhão "Austin" a invadir a pista de terra. Daí surgiu a colisão fatal.


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A estrada da fazenda Marson, percorrida pelo carro "Mercury" dirigido por Felipe Abussanam


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Lances finais do acidente. Procurando livrar a batida com o "Mercury", o caminhão "Austin" foi chocar-se contra o automóvel de Francisco Alves, atingindo-o bem no meio. O acidente verificou-se na pista de areia. Em consequência de um curto-circuito, ambos os carros incediaram-se.


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FONTE do SITE AGORAVALE