segunda-feira, 29 de novembro de 2010
Jorge goulart
Jorge Neves Bastos
16/1/1926 Rio de Janeiro, RJ Morreu em 17/02/2012 Rio de Janeiro
Filho do jornalista Iberê Bastos e de Arlete Neves Bastos, foi o primogênito dos quatro filhos do casal. Desde pequeno mostrou interesse pela música, participando de serestas no bairro carioca do Méier. Gostava de cantar os sucessos dos grandes cantores da época: Francisco Alves, Vicente Celestino, Orlando Silva, o seu preferido, e Carlos Galhardo. Foi aluno do Colégio Pedro II, desde os 11 anos.
Aos 17 anos, ficou conhecendo os compositores Benedito Lacerda, Custódio Mesquita e Orestes Barbosa, apresentados por seu pai, no antigo Café Nice. Com apenas 18 anos, casou-se pela primeira vez e teve uma filha, que 18 anos depois se casaria e faria o cantor tornar-se avô aos 36 anos de idade. Em 1952, iniciou relacionamento afetivo com a cantora Nora Ney, recém-separada, com quem tempos depois passou a viver. Em 1982, depois de 30 anos juntos, os dois casaram-se oficialmente. Teve vários apelidos: César de Alencar o chamava "Gogó de ouro" ou "Boca de caçapa" e os amigos de "Bochecha de alumínio". Em 1983, por conta de um câncer, submeteu-se a operação para a retirada das cordas vocais, tendo que reaprender a falar através do esôfago. Foi ativista político e filiado ao Partido Comunista o que lhe rendeu perseguição e até mesmo o ostracisco artístico durante a ditadura militar. A esse respeito, em sua entrevista ao Pasquim 21, em janeiro de 2004, afirmou: "meti na minha cabeça que tinha que sair bem no fim de tudo. Foi uma fatalidade, estava sendo obrigado a me retirar, não tinha satisfações a dar, e isso ao invés de me prejudicar, me consolou. Ganhei outra vida. Passei a fazer coisas que nunca tinha feito antes: reparar numa árvore, numa flor. Sempre levara aquela vida fechada, em boates, naquela fumaça...Aceitei sair da arena".
FONTE : DICIONARIO CRAVO ALBIN DA MUSICA POPULAR BRASILEIRA
sábado, 6 de novembro de 2010
OSCARITO
Oscarito, pseudônimo de Oscar Lorenzo Jacinto de la Imaculada Concepción Teresa Diaz (Málaga, 16 de agosto de 1906 — Rio de Janeiro, 4 de agosto de 1970) foi um ator hispano-brasileiro, considerado um dos mais populares cômicos do Brasil. Ficou famoso pela dupla que fez com Grande Otelo, em comédias dirigidas por Carlos Manga e Watson Macedo.
Biografia
Nasceu em família circense, vindo para o Brasil com um ano de idade, mas somente naturalizou-se em 1949. Seu pai era alemão e a mãe portuguesa.
Estreou no circo aos cinco anos de idade, ali aprendeu a tocar violino, sendo ainda palhaço, trapezista, acrobata e ator.
Estreou no Teatro de revista em 1932, na peça Calma, Gegê, que satirizava o ditador Getúlio Vargas, de quem tornou-se amigo. No cinema estreou em Noites Cariocas, de 1935, embora tenha figurado num filme anterior, e foi nesta arte que ganhou enorme popularidade no país. Fez parceria com Grande Otelo em diversos filmes de chanchada.
Seu nome, no Brasil, era paralelo para os maiores humoristas do cinema, como Charles Chaplin ou Cantinflas.
Foi casado com Margot Louro, com quem teve dois filhos. Já aposentado, tentou imitar em casa seu pulo característico, tendo o acidente vascular que o matou, a 4 de agosto de 1970.
Trabalhos
Assim era a Atlântida (1975)
Jovens Para Frente (1968)
A Espiã que Entrou em Fria (1967)
Crônica da Cidade Amada (1965)
Os Apavorados (1962)
Entre Mulheres e Espiões (1962)
Dois Ladrões (1960)
Duas Histórias (1960)
O Cupim (1959)
Pintando o Sete (1959)
O Homem do Sputnik (1959)
Esse Milhão é Meu 1958
De Vento em Popa (1957)
Treze Cadeiras (1957)
Vamos com Calma (1956)
Colégio de Brotos (1956)
Papai Fanfarrão (1956)
O Golpe (1955)
Guerra ao Samba (1955)
Matar ou Correr (1954)
Nem Sansão nem Dalila (1954)
Dupla do Barulho (1953)
Três Vagabundos (1952)
Carnaval Atlântida (1952)
Aí Vem o Barão (1951)
Aviso aos Navegantes (1950)
Carnaval no Fogo (1949)
Caçula do Barulho (1949)
É com Este que Eu Vou (1948)
Falta Alguém no Manicômio (1948)
E o Mundo se Diverte (1948)
Asas do Brasil (1947)
Este Mundo é um Pandeiro (1947)
Fantasma por Acaso (1946)
Não Adianta Chorar (1945)
Gente Honesta (1944)
Tristezas não Pagam Dívidas (1944)
O Dia é Nosso (1941)
Vinte e Quatro Horas de Sonho (1941)
Céu Azul (1940)
Banana da Terra (1938)
Bombonzinho (1938)
Está Tudo Aí! (1938)
Alô, Alô Carnaval (1936)
Noites Cariocas (1935)
A Voz do Carnaval (1933)
FONTE WIKIPÉDIA