terça-feira, 14 de setembro de 2010

O cantor das multidões


Orlando Silva
Informação geral
Nome completo Orlando Garcia da Silva
Apelido O Cantor das Multidões
Data de nascimento 3 de outubro de 1915
Origem Rio de Janeiro, RJ
País Brasil
Data de morte 7 de agosto de 1978 (62 anos)
Gêneros Samba, Valsa
Extensão vocal tenor
Período em atividade 1934-1977
Gravadora(s) Columbia, RCA Victor, Odeon, Copacabana, Continental, Star, Carnaval, Mocambo

Foi um dos mais importantes cantores brasileiros da primeira metade do século XX.

Orlando Silva nasceu na rua General Clarindo, hoje rua Augusta, no bairro do Engenho de Dentro. Seu pai, José Celestino da Silva, era violonista e participou com Pixinguinha de serenatas, peixadas e feijoadas. Orlando viveu por três anos neste ambiente, quando, então, seu pai faleceu vítima da gripe espanhola.

Teve uma infância normal, sempre gostando muito de violão. Na adolescência já era fã de Carlos Galhardo e Francisco Alves, este último um dos responsáveis por seu sucesso. Seu primeiro emprego foi de estafeta da Western, com o salário de 3,50 cruzeiros por dia. Foi então para o comércio e trabalhou como sapateiro, vendedor de tecidos e roupas e trocador de ônibus. Quando desempenhava as funções de office boy, ao saltar de um bonde para entregar uma encomenda, sofreu um acidente, tendo um de seus pés parcialmente amputado, ficando um ano inativo, problema sério, já que sustentava a família.

Foi Bororó, conforme o próprio relata no filme O cantor das multidões que o apresentou a Francisco Alves, que ouviu Orlando cantar no interior de seu carro, decidindo imediatamente lançá-lo em seu programa na rádio Cajuti. Nos seis ou sete anos seguintes, tornou-se um grande sucesso, considerado por muitos a mais bela voz do Brasil. Atraía os fãs de tal forma que o locutor Oduvaldo Cozzi passou a apresentá-lo como "o cantor das multidões", conforme relata no filme com o mesmo nome.

Principais sucessos
A jardineira, Benedito Lacerda e Humberto Porto (1938)
A última estrofe, Cândido das Neves (1935)
Abre a janela, Arlindo Marques Júnior e Roberto Roberti (1937)
Alegria, Assis Valente e Durval Maia (1937)
Amigo leal, Aldo Cabral e Benedito Lacerda (1937)
Aos pés da cruz, Marino Pinto e Zé da Zilda (1942)
Atire a primeira pedra, Ataulfo Alves e Mário Lago (1944)
Brasa, Felisberto Martins e Lupicínio Rodrigues (1945)
Caprichos do destino, Claudionor Cruz e Pedro Caetano (1938)
Carinhoso, João de Barro e Pixinguinha (1937)
Cidade-mulher, Noel Rosa (1936)
Curare, Bororó (1940)
Errei, erramos, Ataulfo Alves (1938)
Eu chorarei amanhã, Ivo Santos e Raul Sampaio (1957)
Juramento falso, J. Cascata e Leonel Azevedo (1937)
Lábios que beijei, J. Cascata e Leonel Azevedo (1937)
Lero-lero, Benedito Lacerda e Eratóstenes Frazão (1942)
Mágoas de caboclo, J. Cascata e Leonel Azevedo (1936)
Mal-me-quer, Cristóvão de Alencar e Newton Teixeira (1939)
Meu consolo é você, Nássara e Roberto Martins (1938)
Meu romance, J. Cascata (1937)
Nada além, Custódio Mesquita e Mário Lago (1938)
Número um, Benedito Lacerda e Mário Lago (1939)
Pecadora, Agustín Lara, versão de Geber Moreira (1947)
Quero beijar-te ainda, Paulo Tapajós (1955)
Quero dizer-te adeus, Ary Barroso (1942)
Rosa, Otávio de Sousa e Pixinguinha (1937)
Sertaneja, René Bittencourt (1939)
Súplica, Déo, José Marcílio e Otávio Gabus Mendes (1940)
Fonte Wikipédia

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